4 de out. de 2011

Parte 3/2


CONVERSA DO DIA

Ricardo: Eu sei disso, esse dinheiro não é pra você viajar sua bobinha, é pra você dar um jeito nesse problema.
Você: Que problema amor? – Ele olha pra minha barriga – Espera ai meu filho não é um problema.
Ricardo: Pra mim ele é sim, estou muito novo pra ser pai, e não quero isso pra minha vida, você achou mesmo que eu iria querer assumir esse filho? Aliás, eu nem sei se é meu mesmo.
Você: Espera ai você está me ofendendo, você sabe muito bem que eu era virgem até transar com você, não admito que fale assim comigo.
Ricardo: Olha só garota minha paciência já esgotou, eu estou fazendo o meu papel que é te entregar o dinheiro pra você sumir com esse problema na minha vida, e se você pensar melhor pra você também vai ser bom, você vai poder fazer faculdade sem ter ninguém pra criar ninguém pra dar dor de cabeça, estou te livrando de um problema também.

Nessa hora a única reação que tive foi dar um tapa muito bem dado na cara dele chega ficou a marca no rosto dele, em meio ao choro eu falei.

Você: Olha aqui seu moleque, eu tenho nojo de você esta me escutando, eu nunca esperava uma atitude desse nível de você, eu estou esperando um filho seu e o que você faz? Me dá dinheiro pra eu abortar? – Você taca o dinheiro na cara dele vendo cada nota voando na sua frente – Eu não quero nenhum centavo seu, eu não vou tirar esse menino daqui de dentro, eu vou tê-lo queira você ou não, eu vou amá-lo e você nunca vai ter notícias dele pode ficar tranqüilo que ele não vai atrapalhar sua linda vidinha de meninão não ta bom. Agora faz o único favor recolhe esse dinheiro da minha sala e some da minha vida eu nunca mais quero olhar pra sua cara.

VOLTANDO A SUA CONVERSA COM NEYMAR

Você: Ele fez do jeito que eu mandei, recolheu o dinheiro e foi embora, porém quando eu estava com mais ou menos uns quatro meses ele voltou lá em casa e mais uma vez ele veio com a história que não iria assumir meu filho e tudo mais, nós discutimos e no meio da briga ele me empurrou, me desequilibrei e cai no chão de impulso eu levantei e o expulsei da minha casa, quando fechei a porta percebi que tinha sangue no chão quando fui ver minhas pernas estavam cheias de sangue, entrei em desespero e pedi pra minha vizinha me levar pro hospital porque estava perdendo meu filho.

Você começa a chorar muito e o Neymar te abraça forte te passando toda segurança que você precisa.

Você: Eu estava muito nervosa e por isso os médicos me doparam e acordei só no outro dia, quando perguntei se estava tudo bem com meu filho o médico me falou que pelo impacto da pancada foi inevitável o aborto espontâneo, eu chorei tanto chorei dois meses eu estava irreconhecível de tanto que meu rosto estava inchado, eu perdi o meu filho por culpa daquele moleque.

Neymar te abraça bem forte te segurando nos braços dele, vocês ficam ali um bom tempo até você conseguir se controlar, ele levanta seu rosto enxuga suas lágrimas.

Neymar: Amor me desculpa, não queria te fazer relembrar todas essas lembranças dolorosas.
Você: Você não tem que me pedir desculpas não amor, eu tinha mesmo que colocar isso pra fora, agora é viver uma vida nova não é.
Neymar: É sim meu anjo e olha eu to aqui do seu lado sempre viu e te prometo que vamos ter vários moicaninhos correndo pela casa em breve viu - você ri dele.
Você: Obrigado por você ser meu amigo, meu amor, meu companheiro viu. Só tenha um pouco de paciência comigo, por favor.
Neymar: Eu te amo e não me atreveria a te forçar a nada, quando rolar vai ser naturalmente viu.

Ele te dá um beijo na testa e te abraça bem forte, encostando sua cabeça no peito dele.

Neymar: Eu te amo minha maluquinha, muito viu, agora, por favor – ele mostra sua aliança – nunca mais faz isso ta bom, não quero nem sonhar em te perder.
Você: Também te amo, e me desculpe fiz sem pensar – você coloca a aliança e a beija – nunca mais tirarei essa aliança do meu dedo. – Você ouve o estomago dele roncando e ri dele.
Neymar: Tá rindo do que?
Você: Acho que tem alguém que tá com fome né?
Neymar: É parece que sim né, vamos em uma lanchonete aqui perto, já que não está mais na hora do almoço né dona (seu nome).